Menino que foi morto pela mãe médica do Samu no DF já tinha histórico de ‘abuso’

Em uma reportagem na última sexta-feira (29), o ‘DF Alerta’ mostrou que a mãe chegou a acusar o pai do menino de apenas três anos que morreu envenenado de abusos. A acusação foi feita pela mãe contra o pai. O laudo revelou, posteriormente, que o menino tinha assaduras e não foi abusado. Por conta disto, o pai, que tinha perdido o direito de ver o filho, estaria prestes a retomar seu direito rever o menino.

Esta é uma das hipóteses da polícia sobre a motivação do crime. O fato do pai poder voltar a ver o filho, poderia ter desencadeado a ação da mulher.  De fato, não há mais dúvidas que foi mesmo a mãe Juliana de Pina Araújo, que matou o menino de três anos.

Por outro lado, a mãe já passava por problemas psiquiátricos. há algum tempo. Ela sofria de depressão e estava afastada da rede pública de saúde por conta da doença. Entretanto, ela era considerada uma mãe carinhosa e ninguém imaginou que ela poderia tomar este tipo de atitude, por isto, ninguém tomou alguma atitude de afastar o menino e a mãe.

Verdade sobre o passado do menino vem à tona

Na mesma reportagem da TV Brasília, porém, veio também uma outra informação que poucos sabem. O menino já havia passado pelo hospital no início do ano por intoxicação involuntária. Ou seja, ele havia, segundo a mãe, tomado remédios de forma inadvertida na casa onde morava.

Na realidade, agora a polícia investiga se na primeira internação o menino já não havia sido vítima do descontrole da mãe. Na época a suspeita era o consumo por engano dos remédios de tarja preta. Com a morte do menino de 3 anos, agora a perspectiva é outra.

Juliana de Pina Araújo e o filho morto (Reprodução, TV Brasília)
Juliana de Pina Araújo e o filho morto (Reprodução, TV Brasília)

Relembre o caso

A médica da rede pública que é pediatra e trabalha no SAMU, foi flagrada pela mãe (avó do menino), em desespero após ter (supostamente) dado ansiolíticos de tarja preta ao filho em uma mamadeira. A mulher estava em surto e desceu as escadas do prédio da 210 sul (Asa Sul, em Brasília, bairro nobre), com um corte no pescoço e dizendo que iria se matar. A mulher foi contida pelo porteiro do prédio.

O menino não teve nenhuma chance. Foi levado ao HMIB, mas já chegou morto. A mulher foi levada para a área de psiquiatria do Hospital de Base em Brasília e está sob custódia da polícia.

Segundo a reportagem, a mulher já teria assumido o crime. A polícia descarta que o consumo de remédios pelo menino tenha sido acidental.

A Secretaria de Saúde informou que, a pedido da família, não divulgará informações sobre o caso.

Hugo

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