O Fantástico acompanhou de perto a última semana de trabalho dos policiais na base de buscas ao assassino, em Cocalzinho de Goiás, e conversou com pessoas que dizem ter visto Lázaro. Em 19 dias, foram mais de 3 mil denúncias – a maior parte inútil.
As buscas por Lázaro Barbosa já duram 19 dias e o Fantástico passou a última semana na base de operações da força-tarefa, em Cocalzinho de Goiás, acompanhando as buscas pelo assassino, registrando o trabalho dos peritos e conversando com quem diz ter visto Lázaro e até atirado nele.
Até agora, foram mais de 3 mil denúncia – a maioria inútil. Duzentos e setenta policiais e agentes de forças e órgãos de Goiás, do Distrito Federal e do governo federal viram dia e noite processando dados, analisando pistas, investigando e fazendo buscas. Nós entramos na sala de inteligência da base de operações.
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Ainda esta semana, a polícia chegou perto de prender Lázaro. Um patrulhamento de rotina e depois um monitoramento de inteligência confirmaram que ele estava se escondendo na chácara de Elmi Caetano Evangelista, ex-patrão da mãe do assassino. Quando a polícia chegou ao local, o bandido conseguiu fugir.
Elmi Caetano negou que estivesse o escondendo, mas o caseiro, Alain Reis de Santana, confirmou tudo. Os dois foram presos. O caseiro já foi solto pela Justiça e está colaborando com as investigações.
Alain contou à polícia que Lázaro dormiu na fazenda por mais de cinco noites e que chegou a ver o bandido com uma espingarda e um telefone celular. Disse ainda que ele almoçava e jantava diariamente na fazenda com o consentimento de Elmi.
Em entrevista ao Fantástico, ele diz que teve medo de falar a verdade quando a polícia esteve na propriedade fazendo patrulha nos dias anteriores e revelou que foi ameaçado:
“Ele falou: ‘ó, se você falar para alguém ou pelo menos desconfiar que tu tá falando para alguém que eu tô aqui atrás, eu vou pegar tu e tua família’”.
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