Médica do Samu que surtou e é suspeita de matar filhinho de 3 anos é presa em flagrante; pai se pronuncia
Como noticiado em primeira mão aqui no F7News (ative as notificações do site no sininho vermelho abaixo), uma mãe, médica e moradora de bairro nobre de Brasília, é suspeita de envenenar e matar o próprio filho. A criança de apenas 3 anos foi morta após um possível envenenamento por overdose de remédios. O caso aterrorizou o Brasil, justamente pela profissão da mãe, uma médica de crianças.
A Justiça do DF, diante do caso, decidiu nesta quinta (28), manter a mãe, Juliana de Pina Araújo, presa por tempo indeterminado. Ela já estava presa e à disposição da Justiça. A prisão foi feita em flagrante pela PM, depois do cenário de horror encontrado no apartamento da quadra 210 Sul, na Asa Sul, região nobre de Brasília.
A Juíza do caso afirmou que a prisão é necessária dada a gravidade da situação. É possível que a mãe tenha dado excesso de remédios para a criança, ou colocado veneno em sua mamadeira.
“As circunstâncias, sobretudo o fato de ter matado seu próprio filho de 3 anos, bem como o modo como realizou a conduta (supostamente colocando remédio/veneno na mamadeira da criança), demonstra a necessidade da prisão. Tais circunstâncias confirmadas pelas testemunhas extrapolam enormemente a gravidade ínsita ao tipo de homicídio.”, escreveu a juíza após determinar a prisão da mãe.
Mãe está no Hospital de Base
Segundo a defensoria pública, a mãe está em estado de choque, sob acompanhamento psiquiátrico no Hospital de Base, em Brasília. Ela também é acompanhada por escolta da polícia. Por conta disto a defesa pediu que ela fosse libertada e respondesse em liberdade. O pleito não foi aceito.
Relembre o caso
O caso aconteceu na noite de quarta-feira (28), na 210 Sul. A polícia disse que achou envelopes com remédios de uso controlado no lixo e, ao lado da criança – encontrada já morta sobre a cama –, havia uma mamadeira com leite.
A mãe, teria tentado se matar, fazendo um corte superficial no pescoço, mas já não corre perigo. O menino não resistiu e morreu no local. O Samu tentou reanimar o menino e ainda socorrê-lo no HMIB (Hospital Materno-Infantil de Brasília ), mas o menino não resistiu.
Pai falou sobre o caso
Segundo o pai, que é separado da mãe há 2 anos, Juliana de Pina Araújo era uma mulher que não apresentava nenhum sinal de ‘loucura’. Ela também era uma mãe amorosa. Segundo o defensor público, porém, Juliana de Pina Araújo, sofria de depressão.